Bom Dia !!!!!
Vazio .
O vazio Me atormenta e a preocupação do
que fazer deixa-Me em agonia pois necessito de Luz para proceder sem medo de
erro .
Errar é humano e persistir no mesmo é ignorância,
mais meu medo é em errar, e meu erro provocar infelicidade ou desgraça a outro
.
É por isso que minha chatura tem sim
fundamento, vou superar .
Observe que aquele que tem humildade em reconhecer
e ao menos procurar fazer por onde já estará a caminho da libertação . Procure
ser humilde e ao reconhecer seu erro já estarás dando o primeiro passo para se
redimir e libertado ser . Procure dentro do possível ajeitar tudo e na impossibilidade
tente proporcionar alternativas pois por menos poderá amenizar o prejuízo causado
. Preste a atenção pois as vezes no meio da desgraça pode aparecer a
Felicidade, essa que se não ocorresse poderias nunca saber o que é Felicidade .
É por isso que dizem que Deus escreve
certo por linhas tortas, capte, cresça e seja Feliz .
JB
Há pessoas que amam o poder, e outras que
tem o poder de amar.
Bob Marley
Samul, o
Paxá
Samul, o Paxá, ali na sua herdade era Paxá de verdade.
No salão principal era um príncipe sem igual.
O trono, um sofá, era um berço esplêndido para o seu corpo talhado,
sentado ou deitado.
O pano aveludado, macio aconchegante.
Poltrona criada para o conforto do corpo. E larga, caso lhe apetecesse
deitar ali a criada.
Trono folhado a ouro, uma amostra do tamanho do seu tesouro.
Deitado naquele sofá o Paxá era valente, dono de toda a gente.
O Harém era dele e de mais ninguém.
Eunucos por todo o lado tomavam esse cuidado.
Às mulheres oferecia pouca ou nenhuma cortesia, estavam ali para o servir. Se não o deixassem contente, era hora de partir.
Paxá de verdade não tem piedade.
O chicote entrava fundo na carne de todo o mundo.
De tanto ficar no trono sentado, deitado, o seu corpo adoeceu.
Samul, o Paxá, morreu.
Pensou logo: vou para o céu. Bateu à porta meio desconfiado.
Depois falou com os seus botões: Paxá é Paxá, o que é que há!
Para sua surpresa um anjo abriu a
porta e mandou-o entrar.
Desceu uns degraus, deu para perceber que os corredores que via, pela
pouca luz que havia, aquilo era o porão
do céu, mesmo assim ainda era céu.
Quase no final do corredor uma porta se abriu, Samul,
o Paxá ficou pasmado: aquela era
a sua sala, igualzinha, tal qual, e o trono, o sofá, tal qual ao que
deixou cá. Tudo, tudo era igual.
O anjo então lhe disse: - acho
que não falta nada, Deus é bom, aqui está tudo que querias quando no outro
mundo vivias.
- Mas isso eu já tinha lá.
- Este era o céu que pedias, o que temias perder, agora é teu para
valer.
- E as minhas mulheres?
- Assim como tu também faziam os seus pedidos, sempre os mesmos: pediam
para o céu as ajudar a se livrarem de ti; para que os teus olhos nunca mais as
vissem; para que as tuas mãos nunca mais
as tocassem; para que a tua fúria nunca mais sobre elas caísse; para que o teu
chicote nunca mais em sua carne encostasse.
- E os criados?
- Assim como as tuas mulheres pediam para que o teu chicote fosse
aposentado, parasse de ferir o seu
corpo chagado.
- Assim com tu todos foram
atendidos.
Samul olhou mais: lá estava o seu chicote na parede pendurado,
aposentado.
- Só um pedido: será que é permitido fazer
daqui uma ligação para o meu irmão?
O anjo passou-lhe o seu celular.
- Samir! Sou eu, o teu irmão Samul que morreu.
-Samir! Espalha para todo o mundo que tomem cuidado com o que andam a
pedir a Deus.
Ele sempre atende as súplicas de todos os filhos seus.
Lita Moniz
Lita Moniz
Beijões e Abrações .
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