Bom Dia e uma Boa Semana !!!!!
Certo ou errado ?
A dificuldade imperando vem de modo e
maneira adversa,
a qual duvidar pode até deixar seqüelas .
Chegas a um ponto em que não sabes mais o
que é o certo e o errado pois a razão,
não se identifica,
e se Você não tem o mínimo necessário padeces
e se reação não houver,
pereces .
No mundo o qual Me encontro muito cuidado
tenho que ter pois os outros alem de serem os outros,
demonstram não quererem Viver,
pois não ligam para as coisas
fundamentais,
simples sim,
mais o básico para uma estrutura sólida,
ampla e concreta para que assim se erga um
Universo,
um Mundo,
uma Nação,
ou um ser humano através de sua Vida que mediante
a um único sentimento que em havendo,
a todos une solidificando e dando razão .
E esse é,
o Amor .
JB
Aquele que duvida e não investiga torna-se
não só infeliz, mas também injusto.
Blaise Pascal
O Rabo do Diabo
Mais um menino nasceu, bem pequenino
adoeceu, quase morreu.
Vingou, entre primos e irmãos se criou.
A mãe lia o que via, mas não compreendia.
Só dizia: para que tanta braveza!
Estudava, mas quando podia, fugia.
Gostava mesmo era de quebrar as bicicletas
da gurizada, tirava as peças em bom estado.
A bicicleta dele tinia, cantava. Sempre novinha, pintada.
Às vezes também gostava de roubar ovos e
aquela penosa. Entregava para a mãe e dizia:
Da granja. De que granja? Não sabia, ou
fingia que não via.
Arrumou um emprego para fingir que
trabalhava, e continuava a fingir que estudava.
Até namorava para enganar a alma
homossexual que carregava.
Mudou a diversão, cansou de furar bolas, de quebrar bicicletas, de
roubar.
Agora se divertia em grupo.
Andava enturmado com garotos que saiam à
noite para fazer arruaça.
A maior diversão era espancar homossexuais
de graça.
E batia, batia para esconder o que na alma
lhe ia.
Namorava, até ficava com minas marotas
capazes de o excitar, mas o que queria
mesmo
era se mostrar garanhão de causar inveja, o maior tesão.
Casar não. Ou melhor, só casaria se algum
dia cruzasse com uma moça maluquinha, bobinha.
Aconteceu!...
Quanto sofreu! Dor para além da dor. Medo,
terror.
Só não morreu porque era sangue forte lá
do norte.
Quando pode fugiu.
Fugia tanto que nunca se viu.
Sem braços para trabalhar, sem uma alma
para maltratar, começou a definhar.
Ainda havia um cão em quem batia sem dó.
O cão morreu, ficou só.
Aquela casa limpinha aquele fogão a
brilhar, as panelas e tudo mais começou a enferrujar.
Sujeira por todo o lado, teto rachado,
paredes a descascar.
De tanto querer ser ao diabo igualzinho,
já lhe anda a nascer um rabinho.
Lita Moniz
Beijões e Abrações .
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