quarta-feira, 22 de julho de 2009

Medite .

A RAZÃO BUSCA A VERDADE A IMAGINAÇÃO O MISTÉRIO

Já foi dito que o mistério e a imaginação parecem ser tão importantes como a razão na procura da verdade. E como o senhor Einstein afirma que a experiência mais bela que podemos viver é o mistério,e ja que não estou fazendo nada, vamos nós aqui mergulhar até os mistérios de Elêusis, que tem um pouco a ver com a doutrina da vida universal (escolas Iniciáticas) e trata da lenda da deusa Deméter e sua filha Perséfone e que é assim contada: “O ritual dos Mistérios de Elêusis encontrava expressão na lenda da deusa Deméter e sua filha Perséfone, raptada por Hades (Plutão), rei do Mundo Inferior, quando colhia flores com suas amigas, as Oceânidas, no vale de Nisa. Deméter, ao tomar conhecimento do rapto, ficou tão amargurada que deixou de cuidar das plantações dos homens aos quais havia ensinado a agricultura. Os homens morriam de fome, até que Zeus (Júpiter), que havia permitido a seu irmão Hades raptar Perséfone, resolveu encontrar uma forma de reparar o mal cometido. Decidiu, então, que Perséfone deveria voltar à Terra durante seis meses para visitar sua mãe e outros seis meses passaria com Hades. O mito simboliza o lançar sementes à terra e o brotar de novas colheitas, uma espécie de morte e ressurreição. No seu sentido íntimo, é a representação simbólica da história da alma, de sua descida na matéria, de seus sofrimentos nas trevas do esquecimento e depois sua re-ascensão e volta à vida divina. O mito de Elêusis ainda se encontra vivo hoje nas diversas escolas Iniciáticas que ainda persistem: É a Doutrina da vida Universal, que se encerra no simbólico grão de trigo de Elêusis, que deve morrer e ser sepultado nas entranhas da terra, para que possa renascer como planta, à luz do dia, depois de abrir caminho através da escuridão em que germina”. Estou pensando seriamente qual planta eu quero renascer... Já sei! Um pé de coqueiro de uma casa de praia, de preferência na minha casa de Tabatinga...

PS: “Coleguinhas” pesquisados: Kerényi, Károlu, Wasson, R. Gordon, aos quais eu agradeço a colaboração.

Zélia Maria Freire

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PAZ .

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